A cirurgia para a colocação da prótese de silicone no bumbum apresenta riscos como em qualquer outra cirurgia mas quando o procedimento é realizado num local seguro como numa clínica ou num hospital por uma equipe especializada com cirurgiões bem treinados, esses riscos podem ser diminuídos.
A colocação de prótese de silicone nos glúteos é uma das mais comuns no Brasil, mas durante a cirurgia podem acontecer incidentes como:
1. Embolia pulmonar
A embolia ocorre quando um coágulo de sangue ou de gordura, por exemplo, se desloca através da corrente sanguínea e chega até aos pulmões, bloqueando a passagem do ar. Saiba quais são os Sintomas da Embolia Pulmonar.
2. Infecção
A infecção local pode surgir se o material não estiver devidamente esterilizado ou se houver descuidos durante a cirurgia. Esse risco é reduzido quando a cirurgia é realizada num ambiente adequado, como na clínica ou hospital.
Confira os riscos de colocar silicone no bumbum
3. Rejeição da prótese
Há ainda o risco de rejeição da prótese, mas isto ocorre em menos de 7% dos indivíduos, embora neste caso seja preciso remover a prótese para solucionar o problema.
4. Abertura dos pontos
Para a colocação de prótese no glúteo são realizados cortes na pele e no músculo, e neste caso pode haver a abertura dos pontos, que é uma situação mais comum e que precisa ser tratada com uso de aparelhos próprios da fisioterapia dermato funcional ou reparo da cirurgia. No entanto é comum que o local fique esbranquiçado e com cicatriz. Esta abertura é mais comum quando há formação de líquido.
5. Formação de acumulo de líquido
Assim como acontece em qualquer cirurgia, também pode haver formação de acumulo de líquido no glúteo, formando uma região mais alta e cheia de líquido, cientificamente chamada de seroma. O mais comum é que seja apenas líquido, sem pus, o que pode ser facilmente drenado com uma seringa, pelo médico ou enfermeiro.
Esse líquido é mais facilmente formado quando são realizadas ao mesmo tempo a cirurgia para colocação do silicone e também a lipoaspiração das costas e laterais do corpo, para que o resultado fique mais harmonioso, e por isso não é recomendado realizar a gluteoplastia juntamente com a lipoaspiração.
6. Assimetria do glúteo
Dependendo de como o silicone é implantado no glúteo, um lado pode ficar diferente do outro, o que pode ser observado com a musculatura relaxada, ou mais frequentemente, com os músculos do bumbum contraídos. A diminuição desse risco depende da experiência do cirurgião e para solucionar esse problema pode ser preciso fazer uma correção com outra cirurgia.
7. Fibrose
A fibrose é uma complicação comum após uma cirurgia plástica, que faz com que se formem pequenos ‘caroços’ por baixo da pele, que podem ser facilmente observadas com a pessoa de pé ou deitada. Para eliminar pode-se recorrer a fisioterapia dermato funcional, que utiliza aparelhos específicos para eliminar estes pontos de fibrose, como
8. Contratura da prótese
Especialmente quando o silicone é colocado por baixo da pele e por cima do músculo pode ser que o corpo reaja formando uma cápsula que envolve toda a prótese, o que permite a sua movimentação por qualquer pessoa, podendo inclusive virar a prótese de silicone ou movê-la para os lados ou para baixo. Para diminuir esse risco é mais aconselhado escolher uma outra técnica onde o silicone é colocado por dentro do músculo e conversar sobre isso com o médico.
9. Compressão do nervo ciático
Pro vezes o nervo ciático que vai desde o final da coluna até o calcanhar, pode ser comprimido causando intensa dor nas costas com sensação de ardência ou incapacidade de se movimentar. Nesse caso o médico deve avaliar para verificar como pode descomprimir o nervo mas para melhorar os sintomas pode indicar injeções de cortisona, por exemplo.